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Processo produtivo bem feito melhora a qualidade do produto

27 out 2014, por Salema em Sem categoria

A cadeia produtiva de cerâmica vermelha passa por diversas fases até chegar ao produto final. As etapas são parecidas para cada tipo de produto, o que diferencia uma etapa da outra é o tipo de material a ser fabricado. No geral, além da extração de matérias primas, as etapas são sazonamento, preparação de massa, produção (extrusão, corte), secagem, queima, classificação e expedição.

Destas etapas, conforme a consultora em Cerâmica Vermelha, Celina Monteiro, aérea que o ceramista precisa aprimorar para que não surjam falhas nas fases seguintes é quanto à pesquisa das jazidas, legalização das áreas exploradas. “ Infelizmente, do número de cerâmicas existentes no Brasil, não existe um dado oficial de quantos iniciam seu empreendimento após ter feito pesquisa e legalização, entre outros. Como já tive oportunidade de trabalhar em cerâmicas em todas as regiões do Brasil, minha experiência diz que, muitas vezes, a máquina já está na jazida para revirar a argila, e só depois o ceramista se preocupa em enviar, alguns, para laboratório para confirmar se vai servir ou não para fazer um produto de qualidade”, relatou.

Para ela, não existe mais tempo para errar em uma etapa tão importante, já que poderá retirar uma argila com contaminações (de calcário, ou de gipsita, por exemplo), que causarão defeitos no produto, como a eflorescência. De acordo com Celina, sem conhecimento das argilas, a extração é feita da seguinte forma: retiram a argila, levam para a fábrica, vejam se quando chegar lá vão acertar.

De acordo com o professor e consultor do Senai, Amando Alves de Oliveira, o ceramista precisa conhecer em primeiro lugar o comportamento das argilas dentro de cada processo e, para isto, alguns ensaios em laboratórios são obrigatórios, como análise térmica diferencial, dilatometria, análise química e ensaios preliminares. Estes ensaios mostram o comportamento da argila dentro do processo de extrusão, secagem e queima, evitando perdas no processo produtivo. Segundo o assessor técnico e de qualidade da Anicer Antônio Carlos Pimenta, para evitar perdas, o empresário deverá também controlar o processo, coletando dados de toas as fases e analisando-os para eventuais modificações.

Para Pimenta, o ceramista precisa estar atento aos controles. “ Os dados diários da produção devem ser objeto de análise continua e da tomada de decisões. Para isto, é necessária a manutenção de uma equipe bem treinada”.

Aqui na Salema, os nossos processos são rigorosamente controlados: desde a qualidade de nossa matéria prima até o produto final. Como enfatiza João Neto, diretor executivo, “ prezamos pela qualidade do nosso produto. Por isso, nossa matéria prima é enviada regularmente para análises laboratoriais, garantindo um produto de excelência. Mas não paramos por aí, depois do desenforme, os lotes passam pela avaliação de nosso laboratório interno e caso haja disparidade dos padrões normatizados, este material é desmanchado. Bem como, depois da queima, exemplares do lote são analisados para, posteriormente, serem encaminhados para nossos clientes”.

Fonte: Revista Novacer com Salema

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